Aos pés da Serra de Bodopitá, na face Sul, lá está a sede do Município de Queimadas. Se quisessem, a “Princesa do Cariri”. Talvez o termo não caia bem, por soar metafórico carregado de ufanismo, ou por não tratar de uma verdade geográfica, já que seu território não está totalmente inserido nesse bioma – não somos 100% caririzeiros. É bom saber que nossa cidade fica numa zona de transição bem visível entre dois ecossistemas e que a sede do município localiza em sua porção agreste, aos pés da bela Serra de Bodopitá, como já dissemos.
De certo é que nós somos a 2ª maior cidade do compartimento da Borborema. Atrás de nós Monteiro, Esperança, Solânea e outras, que são até mais velhas ou mesmo com maior tradição. Nosso comércio é grande e o número de estudantes matriculados também, e ainda “exportamos” alunos para Barra de Santana, Gado Bravo, Aroeiras, Fagundes, Caturité e principalmente para Campina Grande.
Por falar em Campina, a ela estamos ligados pela nossa origem, de onde nos separamos em 1961, assim como um filho que ao crescer, deixa a casa dos pais para ganhar vida própria. Queimadas foi um desses rebentos que cresceu se emancipou e “ganhou vida”, e apesar de inúmeros percalços, é hoje motivo de orgulho.
Nos chamados dias de semana o movimento por aqui é intenso. É um vai e vem intermitente que parece um dia de festa ou de feira, o que não se ver na maioria das cidades de seu porte. Mesmo num “dia fraco” o movimento em nossas ruas é de se considerar, como exemplo os domingos (pela manhã), quando uma boa movimentação de pessoas se dá por motivos religiosos. Falo da missa e dos cultos nas igrejas evangélicas.
E assim segue nossa cidade. Deixe para lá o epíteto de Princesa, simplesmente por que no seu interior não nos traz aquela beleza toda, mas, vista de longe e do alto ela parece imponente, bela, deitada aos pés da serra, contemplando o infinito céu azul. Eis a cidade de Queimadas que a todos acolhe sem fazer distinção.
Queimadas aos pés da serra de Bodopitá 1.
Queimadas aos pés da serra de Bodopitá 2.
Vista da cidade, através do boqueirão da Serra do Bodopitá, na direção Sul, onde a cidade cresce seguindo a BR 104 (hoje um dos m2 mais caros da Paraíba). A BR foi e é o principal meio impulsionador do desenvolvimento da cidade. A foto é de 2009.
Aos pés da serra. Vista parcial da Vila, Boca do Boi (Aníbal Teixeira), Rua Nova e do Centro. Não se pode deixar de destacar a BR 104. E por falar na pista, ela começou a ser asfaltada em 1972 e puxou a cidade junto. A Imagem é de dezembro de 2004.
Esta foto esta no Livro de Antonio Carlos (Queimadas seu povo e sua Terra, 3ª edição 2006). Segundo o autor, ela é do final dos anos 70. Mostra-nos o entroncamento das estradas BR-104 e PB-... . Vista ainda parte da Rua Nova (a dir.), o antigo açude (na parte de baixo) o bar de Zé Rogaciano, na beira do açude (hoje Seu Euzébio), do outro lado o bar de Manoel Zeferino (hoje a padaria de Preá). Pode ser visto ainda parte da Rua Odilom Almeida Barreto, com o Grupo Escolar Veneziano Vital (hoje Colégio de Zé Miranda), e lá também já estava a Igreja Assembléia de Deus. Do lado esquerdo da mesma rua, algumas residência. Pode-se ver ainda o início da Rua da Delegacia. Pois bem, até os anos 80 essa área da cidade de Queimadas tinha aspecto rural.
Alguém foi à pedra do bico e de lá registrou essa bela imagem da cidade de onde se ver boa parte da Zona Oeste da Cidade. A fundo o Loteamento Cássio Cunha Lima (aglomerado urbano em formação na cidade) e parte dos sítios como Pedra do Sino, Oiti, Balanço, Serra Alta e Baixa Verde, mais a esquerda.
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